CAMPUS PARANAGUÁ
A concepção de Campus Inteligente está diretamente vinculada ao conceito de Cidades Inteligentes e Internet das Coisas (IoT). As cidades inteligentes buscam promover o bem-estar dos seus cidadãos através do uso de soluções tecnológicas voltadas para esse fim. Sendo assim, a IoT possibilita que dispositivos capazes de emitir e receber dados troquem informações através de canais de comunicação sem fio, tendo como base plataformas de interoperabilidade.
O projeto descrito propõe a criação de um dispositivo de IoT e construção de uma rede de sensores capaz de monitorar a presença e deslocamento de pessoas portando dispositivos móveis com Wi-Fi ativo. A abordagem proposta permite que dados sobre a localização, data e hora, por onde estudantes, professores e visitantes deslocaram-se dentro do campus, sejam armazenadas numa base de dados e então, essas informações serão utilizadas, posteriormente, por aplicações inteligentes capazes de dar suporte e melhorar procedimentos internos do campus.
Baseado no dispositivo de IoT MDev conectado a uma rede sem fio local, capaz de monitorar a presença e deslocamento de estudantes e visitantes em tempo real portando dispositivos móveis com Wi-Fi ativo ou utilizando um crachá eletrônico, para então armazenar as informações coletadas numa base de dados. A partir disso é possível identificar em quais dias, horários e locais, alunos, técnicos, professores e visitantes estiveram no campus. Também torna-se possível, no futuro, a criação de um sistema automatizado para lançamento de frequência dos estudantes.
Baseado no dispositivo de IoT EBad (crachá- eletrônico), ele emite um identificador único capaz de ser capturado pelo MDev. Os visitantes identificam-se na portaria do campus e tem seus dados pessoais vinculados a um EBad. Ao trafegarem pelo campus, portando o crachá, os visitantes podem ser monitorados em tempo real, visto que o MDev identifica os EBads a sua volta e envia essas informações a uma base de dados. Essa abordagem tem o intuito de otimizar os procedimentos de segurança e possibilita inibir rapidamente uma possível ação mal intencionada.
Baseado no dispositivo de IoT EBracer (bracelete - eletrônico), ele está equipado com um motor de vibração, tendo como intuito auxiliar pessoas com deficiência visual em sua locomoção pelo campus. Ao chegar nos locais identificados (ex. biblioteca), o bracelete recebe um sinal indicando onde ele se encontra e como resposta produz um determinado padrão de vibração (quantidade de vezes e tempo). A partir dessa dinâmica, o deficiente visual é capaz de se localizar dentro do campus. Por exemplo, para indicar que a localização atual é a biblioteca, o bracelete poderia vibrar 2 vezes com curta duração, e para indicar que a localização atual é a secretaria acadêmica, o bracelete poderia vibrar 1 vez continuamente.
Baseado no dispositivo de IoT IESS equipado com sensores de temperatura, presença e infra-vermelho, o dispositivo fica localizado em salas de aula e laboratórios que possuem sistema de ar - condicionado, tendo como objetivo monitorar os períodos em que os aparelhos estão ativos e não há presença de pessoas no local. Ao detectar tal possibilidade, ele atua de dois modos: 1) manual: emite uma notificação à equipe de ensino para que o equipamento seja desligado; 2) automático: utiliza o sensor de infra-vermelho para desativar automaticamente o sistema de ar - condicionado.
Baseado no dispositivo de IoT SmartVagas, ele permite monitorar a entrada e saída dos veículos do estacionamento. A partir dessa dinâmica é possível disponibilizar aplicações móveis que permitem aos alunos, professores e visitantes, obterem informações sobre vagas disponíveis remotamente, mesmo antes de chegarem ao campus.
Tendo como intuito apresentar o projeto Campus Inteligente, tanto para dicentes quanto para docentes dos cursos voltados a área de tecnologia da informação, nós, integrantes e colaboradores, projetamos e desenvolvemos um sitema virtual de caça enigmas. Nele, os competidores caminham pelo campus IFPR-Paranguá e precisam encontrar 5 dispositivos de IoT escondidos. Esses equipamentos, dotados de placas ESP32, emitem um sinal de rede (WiFi) que contém um código para cada um dos 5 enigmas propostos. Esses códigos devem ser inseridos no sistema construído, permitindo visualizar o texto do enigma em questão e também desvendá-lo. Ao final, a equipe que desvendar corretamente o maior número de enigmas, em menos tempo, consagra-se vencedora. A gincana Sysnigmas é uma pequena amostra sobre da potencialidade do projeto Campus Inteligente.